A hepatite é uma inflamação que afeta o fígado e prejudica suas funções, sendo o órgão fundamental para o equilíbrio do organismo. Entre as formas da doença, destaca-se a Hepatite Autoimune, causada por um ataque do sistema imunológico ao fígado do próprio paciente.
Em 2022, o aumento inesperado dos casos de hepatite em mais de 35 países, incluindo o Brasil, gerou preocupação com essa condição, que é silenciosa e pode ser severa e sem cura definitiva. Nessa situação, o sistema imunológico, que normalmente defende o corpo, começa a identificar erroneamente as células do fígado como uma ameaça, atacando-as e comprometendo as funções hepáticas.
Identificando os sintomas da hepatite autoimune
A Hepatite Autoimune é uma condição crônica e de sintomas pouco específicos, o que dificulta seu diagnóstico precoce. Embora rara, essa doença afeta entre 10 e 17 pessoas em cada 100 mil e ocorre de três a quatro vezes mais em mulheres. Ela pode surgir em qualquer idade, mas é frequentemente diagnosticada em torno dos 45 anos.
Principais sintomas da Hepatite Autoimune
Os sintomas da hepatite autoimune incluem cansaço, mal-estar, dores musculares e articulares, náuseas, falta de apetite, perda de peso, problemas gastrointestinais e irritações na pele. Embora a presença desses sintomas não seja um indicativo certo da doença, o encaminhamento para um hepatologista pode esclarecer o diagnóstico. Em alguns casos, a Hepatite Autoimune evolui rapidamente, levando à insuficiência hepática aguda e podendo requerer um transplante de fígado.
Diferença entre Hepatite Viral e Hepatite Autoimune
As hepatites virais, como o nome indica, são causadas por vírus e são contagiosas, transmitidas pelo contato com sangue ou falta de saneamento adequado. Diferente disso, a Hepatite Autoimune não é transmissível e ocorre quando o sistema imunológico ataca o próprio fígado. Entre 30% e 50% das pessoas com Hepatite Autoimune têm outras doenças autoimunes, como diabetes tipo 1 e colite ulcerativa, e fatores genéticos e ambientais também influenciam o surgimento da doença.
Desafios para o diagnóstico da Hepatite Autoimune
A doença evolui silenciosamente, podendo ser confundida com infecções comuns ou até com carências nutricionais. Esse cenário pode levar os pacientes a recorrerem a diferentes especialistas e realizarem diversos exames antes de se chegar ao diagnóstico definitivo.
Procedimentos de diagnóstico
O diagnóstico envolve uma combinação de exames clínicos, exames de sangue, testes de anticorpos específicos e, em muitos casos, uma biópsia hepática, que confirma o diagnóstico e ajuda a avaliar o estágio da doença. Esse processo inclui a análise de sintomas, histórico médico, presença de anticorpos específicos e alterações em exames de imagem.
Exames necessários para confirmar a Hepatite Autoimune
Para fechar o diagnóstico, é necessário realizar exames de sangue, que incluem dosagem de enzimas hepáticas e sorologia para excluir outras hepatites, além da investigação do estilo de vida do paciente. A biópsia do fígado é um exame essencial para confirmar a condição e avaliar o grau de inflamação.
Tratamento e possibilidades de remissão
A Hepatite Autoimune não tem cura, mas os tratamentos com medicamentos imunossupressores ajudam a controlar a inflamação no fígado e a reduzir os sintomas. Esses medicamentos, como corticoides e imunossupressores, ajudam a suprimir o ataque do sistema imunológico ao fígado. O tratamento exige acompanhamento médico constante e, quando realizado corretamente, pode levar a uma remissão da doença.
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