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DPOC: 7 sinais que seu pulmão está pedindo socorro e você pode estar ignorando

DPOC: 7 sinais que seu pulmão está pedindo socorro e você pode estar ignorando
DPOC: 7 sinais que seu pulmão está pedindo socorro e você pode estar ignorando
Estudos indicam que a DPOC já figura entre as principais causas de morte relacionadas a doenças crônicas, principalmente devido ao diagnóstico tardio.

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma das complicações respiratórias mais comuns no mundo, mas também uma das mais subestimadas.

Muitas pessoas acreditam que sintomas como falta de ar, tosse persistente ou cansaço extremo são apenas sinais da idade ou do sedentarismo. No entanto, esses indícios podem representar um alerta importante de que os pulmões estão sofrendo.

Segundo dados do Ministério da Saúde, a DPOC afete cerca de 6 milhões de pessoas, com 70% não diagnosticadas, e foi a quinta causa de morte no país entre 2010 e 2018, registrando uma mortalidade anual de 51,5 por 100 mil habitantes. A doença é mais prevalente em adultos com mais de 40 anos, com uma estimativa de 17% na população nesta faixa etária, e a principal causa é o tabagismo. As crises de DPOC, exacerbações, são frequentes, aumentando o risco de morte e hospitalização

Estudos indicam que a DPOC já figura entre as principais causas de morte relacionadas a doenças crônicas, principalmente devido ao diagnóstico tardio.

Reconhecer os primeiros sinais pode ser crucial para iniciar o tratamento o quanto antes e evitar complicações que comprometem a qualidade de vida. Neste artigo, você vai conhecer os 7 sinais que indicam que o pulmão pode estar pedindo socorro — e que muitas vezes são ignorados.

O que é a DPOC?

A DPOC é uma condição que engloba doenças como a bronquite crônica e o enfisema pulmonar. Ela se caracteriza pela obstrução progressiva das vias aéreas, dificultando a entrada e a saída de ar dos pulmões.

Os principais fatores de risco estão associados ao tabagismo, à exposição constante a poluentes ambientais e a predisposições genéticas.

Com o tempo, a doença provoca inflamação crônica e destruição das estruturas pulmonares, tornando o ato de respirar cada vez mais difícil. O grande problema é que, na maioria dos casos, os primeiros sintomas são sutis e facilmente negligenciados, o que atrasa o diagnóstico.

1. Tosse persistente que não passa

Uma tosse que permanece por semanas ou até meses pode ser o primeiro indício de que algo está errado com os pulmões. Diferente da tosse causada por resfriados comuns, a tosse da DPOC é persistente e geralmente produtiva, ou seja, acompanhada de secreção.

A inflamação crônica das vias aéreas estimula a produção excessiva de muco, o que obriga o organismo a tentar eliminá-lo constantemente. Ignorar esse sintoma pode retardar o diagnóstico da doença.

2. Falta de ar em atividades simples

Sentir dificuldade para respirar ao subir alguns degraus ou realizar tarefas simples, como varrer a casa ou andar pequenas distâncias, é um sinal clássico da DPOC. Esse sintoma costuma aparecer de forma gradual e pode ser confundido com cansaço físico.

Com a obstrução progressiva dos brônquios, o ar fica “preso” nos pulmões, dificultando a troca gasosa. Isso explica a sensação de falta de ar, que piora conforme a doença evolui.

3. Produção excessiva de catarro

O catarro constante, especialmente pela manhã, é outro sinal típico da DPOC. Esse sintoma pode ser confundido com uma consequência do tabagismo ou de alergias respiratórias, mas merece atenção.

O excesso de secreção é resultado da inflamação crônica nos brônquios. Além de causar desconforto, ele aumenta o risco de infecções respiratórias recorrentes.

4. Chiado no peito

O chiado ou assobio no peito, conhecido como sibilância, ocorre quando o ar encontra resistência para passar pelas vias aéreas estreitadas. Esse sintoma pode se manifestar principalmente durante a noite ou em atividades que exigem esforço físico.

Muitas pessoas acreditam que o chiado é apenas um sinal de asma, mas ele também é comum em pacientes com DPOC. Quando aparece de forma frequente, deve ser investigado por um médico pneumologista.

5. Fadiga e cansaço constante

Pacientes com DPOC costumam sentir cansaço além do normal. Isso acontece porque, com a redução da capacidade respiratória, o organismo passa a receber menos oxigênio, prejudicando a energia e a disposição.

A fadiga pode comprometer desde atividades rotineiras até o desempenho no trabalho. Quando ignorada, reduz significativamente a qualidade de vida e pode levar a quadros de ansiedade e depressão.

6. Infecções respiratórias frequentes

Resfriados, gripes e crises de bronquite que se tornam recorrentes podem ser um indício de DPOC. O sistema respiratório comprometido pela inflamação e pelo excesso de muco torna-se mais vulnerável a agentes infecciosos.

Cada episódio de infecção pode acelerar a progressão da doença, tornando os pulmões ainda mais frágeis. Por isso, pessoas que adoecem frequentemente devem buscar avaliação médica especializada.

7. Perda de peso sem explicação

Embora menos comentado, a perda de peso inexplicável também pode estar relacionada à DPOC em estágio avançado. Isso ocorre porque o corpo gasta mais energia para realizar o simples ato de respirar.

Esse quadro pode indicar que a doença está evoluindo rapidamente. Além de perda de massa muscular, o paciente pode apresentar sinais de desnutrição, exigindo acompanhamento multidisciplinar.

Como é feito o diagnóstico da DPOC?

A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma doença respiratória que compromete a passagem de ar pelos pulmões, trazendo sintomas como falta de ar, tosse crônica e produção de secreções. O diagnóstico precoce é fundamental para controlar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente. Para isso, alguns exames são considerados fundamentais no processo de investigação clínica.

Principais exames para diagnosticar a DPOC

  • Espirometria
    É o exame mais importante para confirmar a DPOC. Mede a quantidade de ar que a pessoa consegue inspirar e expirar, além da velocidade dessa movimentação. Ele avalia a função pulmonar e identifica se há obstrução das vias aéreas.
  • Radiografia de tórax
    Embora não seja suficiente para diagnosticar sozinha, ajuda a descartar outras doenças respiratórias, como pneumonia e câncer de pulmão, além de mostrar alterações características da DPOC em estágios mais avançados.
  • Tomografia computadorizada
    Fornece imagens mais detalhadas dos pulmões, permitindo avaliar o grau de enfisema e a extensão dos danos pulmonares, além de auxiliar na diferenciação entre outras condições respiratórias.
  • Gasometria arterial
    Mede os níveis de oxigênio e dióxido de carbono no sangue, ajudando a avaliar a gravidade da insuficiência respiratória em pacientes com DPOC.
  • Exames laboratoriais (hemograma e marcadores específicos)
    Podem ser solicitados para descartar outras doenças, investigar deficiências como a de alfa-1 antitripsina (que pode causar DPOC em pessoas jovens), além de monitorar a saúde geral do paciente.

O diagnóstico da DPOC é feito de forma integrada, combinando exames funcionais, de imagem e laboratoriais. A espirometria é considerada o exame-chave, mas radiografias, tomografias e testes de sangue complementam a avaliação. O acompanhamento com um pneumologista é essencial para confirmar o quadro, definir a gravidade da doença e indicar o tratamento adequado para cada paciente.

Tratamentos disponíveis para a DPOC

Embora a DPOC não tenha cura, existem tratamentos capazes de melhorar a qualidade de vida do paciente. Entre eles estão:

  • Uso de broncodilatadores e corticosteroides inalados: ajudam a reduzir a inflamação e melhorar a respiração.
  • Oxigenoterapia: indicada para casos mais graves, quando há baixa saturação de oxigênio.
  • Reabilitação pulmonar: programa que combina exercícios físicos, orientação nutricional e apoio psicológico.
  • Parar de fumar: a medida mais eficaz para frear a progressão da doença.

Prevenção e qualidade de vida

A melhor forma de prevenir a DPOC é evitar fatores de risco como o tabagismo, a exposição a poluentes ambientais e o contato constante com poeiras e produtos químicos.

Manter uma rotina saudável, com alimentação equilibrada e prática regular de atividade física, também fortalece o sistema respiratório.

Para quem já recebeu o diagnóstico, seguir corretamente o tratamento prescrito e comparecer às consultas de acompanhamento são passos fundamentais para manter a doença sob controle.


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