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Câncer de mama: tudo o que você precisa saber no outubro rosa

Câncer de mama: tudo o que você precisa saber no outubro rosa
Câncer de mama: tudo o que você precisa saber no outubro rosa
Os exames diagnósticos formam um conjunto estratégico para confirmar a existência de câncer de mama, determinar sua extensão e guiar o plano terapêutico. A integração entre análise de imagem, biópsia e estadiamento é essencial para decisões clínicas seguras.

O câncer de mama é uma das principais preocupações de saúde pública no Brasil e no mundo. Para o triênio 2023-2025, estima-se cerca de 73 mil novos casos por ano, o que representa aproximadamente 28% de todos os casos de câncer entre as mulheres.

Esses números reforçam que o câncer de mama não é apenas uma questão individual, mas um desafio coletivo e sistêmico. Quanto mais cedo for o diagnóstico, maiores são as chances de tratamento bem-sucedido e cura. Neste artigo, você encontrará informações essenciais sobre o que é a doença, quais as melhores práticas de prevenção, os principais exames de diagnóstico e as estratégias de tratamento disponíveis — com foco na realidade brasileira.

O Outubro Rosa é um movimento mundial de conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Criado no início da década de 1990, o símbolo do laço cor-de-rosa se tornou um lembrete universal sobre o cuidado com a saúde da mulher e a necessidade de promover o acesso à informação e aos exames preventivos.

O que é câncer de mama

O câncer de mama, também chamado de neoplasia mamária, é o resultado da multiplicação desordenada de células na glândula mamária. Essas células anormais podem formar um tumor maligno com capacidade de invadir tecidos vizinhos e se espalhar para outras partes do corpo.

Nem todo tumor encontrado na mama é maligno, mas quando o diagnóstico confirma o câncer, a detecção precoce faz toda a diferença: quanto mais cedo ele é identificado, maiores são as chances de cura e menores as complicações do tratamento.

Fatores de risco

Alguns fatores aumentam a probabilidade de desenvolver a doença. Entre eles:

  • Idade acima de 40 anos
  • Histórico familiar de câncer de mama ou ovário
  • Mutações genéticas (BRCA1 e BRCA2)
  • Uso prolongado de terapia hormonal
  • Exposição estrogênica prolongada (menarca precoce, menopausa tardia)
  • Obesidade e sedentarismo
  • Consumo excessivo de álcool
  • Ausência de gestação ou primeira gravidez tardia
  • Não ter amamentado

É importante lembrar que apresentar fatores de risco não significa que a mulher terá a doença — apenas indica que há maior vulnerabilidade. O acompanhamento médico e o rastreamento regular são as melhores estratégias de proteção.

Câncer de mama em homens

Embora raro, o câncer de mama também pode acometer homens, representando cerca de 1% dos casos totais. Os sinais são semelhantes aos observados em mulheres, como nódulos, alterações na pele da mama e secreção pelo mamilo. O diagnóstico e o tratamento seguem os mesmos princípios.

Prevenção do câncer de mama

A prevenção é uma das principais aliadas na luta contra o câncer de mama. Mudanças no estilo de vida e acompanhamento médico regular são ações eficazes para reduzir o risco e aumentar as chances de diagnóstico precoce.

Principais medidas de prevenção

  • Manter o peso corporal saudável: o excesso de peso aumenta os níveis de hormônios ligados ao desenvolvimento de tumores.
  • Praticar atividade física regularmente: ao menos 150 minutos semanais ajudam a equilibrar o metabolismo e fortalecer o sistema imunológico.
  • Adotar uma alimentação equilibrada: rica em frutas, verduras, legumes e grãos integrais, e com baixo consumo de gorduras e ultraprocessados.
  • Evitar o consumo excessivo de álcool: o álcool está associado ao aumento do risco de diversos tipos de câncer.
  • Amamentar sempre que possível: a amamentação tem efeito protetor, ajudando a equilibrar os hormônios femininos.
  • Consultar o médico regularmente: o acompanhamento permite identificar alterações precoces e avaliar o histórico familiar.

Essas atitudes simples têm impacto direto na prevenção do câncer de mama e também favorecem a saúde geral da mulher. O cuidado contínuo e a atenção aos sinais do corpo são fundamentais para preservar a vida.

Principais exames diagnósticos

A detecção precoce é o fator que mais aumenta as chances de cura do câncer de mama. Por isso, é essencial conhecer os principais exames que podem ser solicitados pelo médico oncologista ou ginecologista.

Exames mais comuns

  • Mamografia: principal exame de rastreamento para identificar alterações nas mamas, mesmo antes dos sintomas. Permite detectar microcalcificações e nódulos iniciais.
  • Ultrassonografia das mamas: utilizada como exame complementar, especialmente em mulheres com mamas densas. Ajuda a diferenciar nódulos sólidos e cistos.
  • Ressonância magnética: indicada em casos de alto risco ou quando há dúvida diagnóstica nos exames anteriores.
  • Biópsia mamária: exame que confirma o diagnóstico, analisando o tecido coletado da mama. Permite identificar o tipo e o subtipo do câncer.
  • Tomografia ou PET-CT: usados em fases mais avançadas, quando há suspeita de metástase, para avaliar se o câncer se espalhou para outros órgãos.

Esses exames são ferramentas fundamentais para o diagnóstico e o planejamento do tratamento. A realização periódica conforme a orientação médica é o passo mais importante para garantir o diagnóstico precoce.

Tratamento do câncer de mama

O tratamento do câncer de mama é definido de forma personalizada, considerando o estágio da doença, o tipo de tumor e as condições de saúde da paciente. O acompanhamento multidisciplinar garante um plano terapêutico eficaz e humanizado.

Principais tipos de tratamento

  • Cirurgia: pode ser conservadora (retirada apenas da área afetada) ou mastectomia (remoção total da mama). Em muitos casos, é possível realizar a reconstrução mamária.
  • Radioterapia: utiliza radiação para destruir células cancerígenas que possam permanecer após a cirurgia.
  • Quimioterapia: feita com medicamentos que atuam em todo o corpo, impedindo o crescimento das células tumorais.
  • Hormonioterapia: indicada para tumores sensíveis a hormônios femininos, bloqueando a ação dessas substâncias nas células do câncer.
  • Terapias-alvo e imunoterapia: agem de forma específica sobre as células cancerígenas ou estimulam o sistema imunológico da paciente.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento integral e gratuito para todos os tipos de câncer, com prazos estabelecidos por lei para início da terapia após o diagnóstico.

Com o avanço da medicina e o acesso ampliado a exames e tratamentos, as chances de cura do câncer de mama aumentaram significativamente. Hoje, milhares de mulheres superam a doença e retomam suas rotinas com qualidade de vida.

O câncer de mama é uma realidade que exige atenção, informação e cuidado. Quanto mais cedo ele for diagnosticado, maiores são as possibilidades de tratamento eficaz e cura.

A prevenção, os exames regulares e o acompanhamento médico são as principais ferramentas para reduzir a mortalidade e promover saúde. Além disso, campanhas como o Outubro Rosa reforçam o papel da sociedade na conscientização e no apoio às mulheres em todas as fases da vida.

Cuidar-se é um ato de amor — com informação, prevenção e diagnóstico precoce, é possível vencer o câncer de mama.


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