A gordura no fígado, ou esteatose hepática, é uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura no fígado, o que pode levar a várias complicações de saúde.
No Brasil, cerca de 30% da população é afetada por essa condição, conforme dados do Instituto Brasileiro do Fígado em uma pesquisa realizada em novembro de 2021.
Adotar uma dieta saudável é crucial para minimizar os efeitos da gordura no fígado e prevenir essa condição.
Neste artigo, discutiremos os alimentos a serem evitados para quem tem gordura no fígado, detalharemos aspectos nutricionais, os principais exames para avaliar a saúde hepática e as consequências da esteatose hepática.
Por que a gordura no fígado é importante?
O fígado é um órgão vital que desempenha várias funções essenciais, incluindo o metabolismo de nutrientes, produção de bile, desintoxicação, e armazenamento de vitaminas e minerais. O acúmulo de gordura no fígado prejudica essas funções, comprometendo a saúde geral.
A esteatose hepática não alcoólica está se tornando mais comum devido a dietas inadequadas, estilos de vida sedentários, obesidade e resistência à insulina. Se não tratada, pode evoluir para esteato-hepatite não alcoólica (EHNA), fibrose hepática, cirrose e câncer de fígado, além de aumentar o risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e síndrome metabólica.
Alimentos a evitar para quem tem gordura no fígado:
- Gorduras Saturadas e Trans: Carnes gordurosas, laticínios integrais, frituras, fast food, margarina e alimentos processados. Estas gorduras aumentam o colesterol no sangue e contribuem para o acúmulo de gordura no fígado.
- Açúcares e Carboidratos Refinados: Bebidas açucaradas, doces, bolos, biscoitos, pão branco e massas refinadas. Consumo excessivo desses alimentos pode levar ao aumento da gordura visceral e resistência à insulina, agravando a esteatose hepática.
- Álcool: O consumo de álcool é um dos principais fatores de risco para a esteatose hepática alcoólica, causando danos às células hepáticas.
- Alimentos Processados e Industrializados: Contêm aditivos, conservantes, corantes e outros ingredientes que podem sobrecarregar o fígado e prejudicar sua função.
Principais exames para avaliar a gordura no fígado:
- Ultrassonografia Hepática: Método de triagem não invasivo e acessível para detectar o acúmulo de gordura no fígado.
- Exames de Sangue: Testes de função hepática, como ALT (alanina aminotransferase) e AST (aspartato aminotransferase), podem indicar danos hepáticos. Níveis elevados de gamaglutamiltransferase (GGT) e fosfatase alcalina também são indicadores.
- Biópsia Hepática: Método invasivo, mas é o padrão ouro para diagnosticar esteatose hepática e avaliar o grau de inflamação e fibrose no fígado.
A gordura no fígado é uma condição séria que requer atenção. Uma dieta saudável é essencial para o tratamento e prevenção da esteatose hepática. Evitar alimentos ricos em gorduras saturadas e trans, açúcares refinados, carboidratos simples e álcool pode ajudar a reduzir o acúmulo de gordura no fígado e melhorar a saúde hepática.
Realizar exames regulares para monitorar a função hepática e buscar orientação de um médico ou nutricionista é fundamental para desenvolver um plano alimentar adequado. Uma dieta saudável é vital para manter um fígado e um corpo saudáveis.
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